Pesca de lagosta
Despretensiosamente, nos aproximamos do píer e nos deparamos com uma chegada de pescado de lagostas. Acompanhamos de perto a descarga e o desembaraço da rede. O barco pertence ao Sr. Mário (pescador de sessenta e um anos, com mais de trinta anos de pesca), que nos deu uma breve entrevista contando a sua trajetória de vida como pescador artesanal.
“Marcação é cabeça e morro. Hoje tem GPS, mas eu nunca trabalhei com GPS. Eu tenho. Sonda eu tenho, mas eu nunca trabalhei com sonda nem com GPS. Marcação é cabeça… eu largo a rede aqui no meio do mar e acho ela no meio do mar, minhas “marcações” é tudo no morro, é um morro, um ponto, o convento [da Penha em Vila Velha] naquela boia vermelha… aí já passo uma ancorazinha no fundo e pego a rede, mais ou menos por aí.” (Mário, pescador). (Registros fotográficos 2023 – Acervo GEPPEDES/UFES).